O ministro da Saúde da Itália, Orazio Schillaci, informou nesta quinta-feira (22/02) que o país já registrou 48 casos de dengue em 2024, mas que todos foram importados e que a situação ainda não é alarmante.
Segundo ele, em 2023 foram apurados 362 casos, sendo 84 autóctones, ou seja, em que a transmissão ocorreu no país. Para o ministro, a situação está sob controle. “Estamos atentos e fazendo todo o necessário“.
Schillaci disse ainda que a Itália se distingue por ter sido o primeiro país europeu a implementar medidas contra a doença nas fronteira. O país autorizou o uso duas vacinas contra a dengue, a Qdenga e a Dengvaxia, aplicadas principalmente em caso de viagem.
O mosquito Aedes aegypti, principal vetor da doença, não está presente na Itália, mas há a presença do mosquito Aedes albopictus, que também transmite.
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De acordo com as autoridades da pasta, a vigilância será mais rígida para os transportes provenientes e mercadorias importadas de países onde “o risco de contrair a doença é frequente e contínua”.
A ordem foi dada pelo Ministério pouco tempo depois de a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter alertado que o aumento de casos de dengue representa uma ameaça potencialmente alta à saúde pública.
O Brasil é um dos países que a Itália precisará tomar cuidado. O Distrito Federal e os estados de Minas Gerais, Acre, Paraná, Goiás, Espírito Santo e Rio de Janeiro registraram o maior índice da doença.