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PT aciona Ministério Público e diz que ato de Bolsonaro pode ser novo 8/1

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O diretório do Partido dos Trabalhadores (PT) de São Paulo enviou uma representação ao Ministério Público Eleitoral do Estado para pedir medidas de prevenção e investigação em relação à manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na capital, para o próximo domingo (25/02).

O PT alega que o ato pode desencadear um evento semelhante ao de 8 de janeiro de 2023.

No documento, assinado pelo presidente da legenda em São Paulo, deputado federal Kiko Celeguim, o partido pede que a Polícia Militar esclareça os protocolos e o contingente que será empregado na manifestação. A peça, também enviada à Procuradoria-Regional Eleitoral e à Procuradoria-Geral da Justiça, pede a abertura de investigação nas seguintes situações:

  • Possíveis crimes que venham a ser cometidos contra o Estado Democrático de Direito no ato de 25 de fevereiro de 2024;
  • Financiamento irregular dos atos, inclusive pela possibilidade de benefício de partidos políticos e pré-candidatos a partir de atos custeados por pessoas jurídicas, o que é vedado por lei;
  • Eventuais ilícitos eleitorais, em especial: propaganda eleitoral antecipada, considerando a proximidade das eleições municipais de outubro.

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A legenda afirma que no vídeo de convocação para o ato, feito por Bolsonaro, o ex-presidente menciona que busca se defender de acusações contra ele nos últimos meses. Para o PT, Bolsonaro se refere a investigações relacionadas ao 8 de janeiro.

O documento ainda menciona que os “apoiadores realizaram inúmeras manifestações públicas conclamando a realização de intervenção militar e o impeachment de ministros do STF [Supremo Tribunal Federal]”.

Nesta terça-feira (20/02), a bancada de deputados estaduais do PT de São Paulo se reuniu e definiu que vai explorar politicamente as presenças de Tarcísio e do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), no ato.

“Acabou o Carnaval e o prefeito tirou a máscara ao abraçar o bolsonarismo e o golpe de Estado”, afirma o deputado estadual Paulo Fiorilo, líder do partido na Assembleia Legislativa de São Paulo.

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