Uma das altas lideranças do Hezbollah libanês ameaçou Israel com represálias nesta quinta-feira (15/02), um dia após a morte de dez civis, incluindo crianças, em um ataque israelense no sul do Líbano. “O inimigo pagará o preço por esses crimes”, declarou Hassan Fadlallah, que também é membro do parlamento libanês.
O Hezbollah e o exército israelense têm trocado tiros regularmente desde que Israel lançou sua operação militar contra o Hamas palestino na Faixa de Gaza, em retaliação ao ataque em seu território do 7 de outubro, ano passado.
Israel disse que havia retaliado os disparos de foguetes que mataram uma pessoa em uma base militar no norte do país, mas que não foi reivindicada pelo movimento xiita libanês.
Durante o período do início dos ataques, até o momento bombardeios transfronteiriços mataram mais de 200 pessoas em pouco mais de quatro meses no lado libanês, incluindo cerca de 170 combatentes do Hezbollah, bem como cerca de dez soldados e vários civis no lado israelense.
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As equipes de resgate encontraram uma criança viva nos escombros de um prédio no sul do Líbano, alvo de um ataque israelense no qual pelo menos cinco membros da mesma família foram mortos, segundo um fotógrafo da agência AFP e a mídia estatal.
Pelo menos dez pessoas, incluindo oito civis, foram mortas em ataques israelenses na quarta-feira (14/02), o maior número de mortes de civis em mais de quatro meses de violência entre Israel e o poderoso Hezbollah no Líbano.
Neste período, pelo menos 254 pessoas, em sua maioria combatentes do Hezbollah e de grupos aliados, mas também 38 civis, foram mortas no sul do Líbano, de acordo com uma contagem da AFP. Do lado israelense, dez soldados e seis civis foram mortos, segundo o exército.
*Com informações da CNN