Um homem, de 40 anos, foi preso na tarde desta quarta-feira (14/02), por envolvimento em um duplo homicídio e ocultação de cadáver em Tonantins (a 865 quilômetros de Manaus). O suspeito tentava fugir em uma embarcação atracada no porto hidroviário da cidade.
Segundo informações do 2º Pelotão de Polícia Militar (PEL), os policiais militares foram acionados na noite de terça-feira (13/02) após populares terem encontrado um carbonizado na estrada do São Francisco, próximo à torre de TV.
O comandante do 2º PEL, Capitão Ribeiro, destacou que os policiais militares foram até o local e encontraram, em um buraco, um corpo completamente carbonizado. Durante a verificação, constataram-se restos mortais de outra pessoa, nas mesmas condições do primeiro corpo.
A equipe policial do 2º PEL acionou policiais civis para os procedimentos de perícia dos dois corpos encontrados. De acordo com o Capitão Ribeiro, o homem teria realizado as execuções no domingo.
“O autor dos homicídios fugiu para Santo Antônio de Içá (a 880 quilômetros de Manaus) na segunda-feira. Hoje, recebemos informações, através de denúncias, de que ele teria embarcado em um barco de linha Tabatinga-Manaus, com parada aqui em Tonantins. Deslocamos as equipes da PMAM e PC-AM para o porto do município para realizarmos a prisão”, informou o capitão Ribeiro.
Saiba mais:
Homem é executado com vários tiros na Feira Manaus Moderna
Homem morre em hospital após levar tiro em via pública de Manaus
Segundo o delegado Wellery Aleff, da 54ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Tonantins, foi realizada uma vistoria minuciosa na embarcação apontada.
“O homem foi capturado, tentando se esconder. Ele foi prontamente conduzido para a 54ª DIP, onde em seu depoimento confessou a prática de dois homicídios brutais, nos quais após a prática do homicídio, ainda carbonizou e ocultou os corpos. O criminoso inclusive já é foragido da Justiça por diversos processos”, informou o delegado.
O delegado Wellery Aleff informou ainda que, conforme depoimento do autor do homicídio, as vítimas seriam uma mulher chamada Maria Rosângela de Souza Marinho, conhecida como ‘Rosa, e Gilson Penha dos Santos, conhecido como ‘Sombra’, o que foi confirmado pelos familiares.
A motivação dos crimes ainda está sendo investigada, mas o delegado responsável pelo caso já descartou a possibilidade de crime passional.