As zonas Oeste, Leste e Sul de Manaus foram as áreas que mais registraram casos de dengue nos últimos dias. O mais recente Boletim Epidemiológico de Arboviroses, aponta que do dia 01 até o dia 27 de janeiro, a cidade apresenta um total acumulado de 809 casos confirmados de dengue, sendo 74 deles registrados na última semana.
Segundo dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan), os bairros Compensa, Redenção, Alvorada e Santo Antônio, na zona Oeste, estão entre os que mais registram adoecimentos, com 255 casos. A zona Leste, com 245 casos, aparece como a segunda em números de casos, sendo os bairros Colônia Antônio Aleixo, São José Operário, Jorge Teixeira e Gilberto Mestrinho, os de maior incidência de casos.
Já a zona Sul da capital está em terceiro, com 225 casos confirmados. Centro, Petrópolis, Japiim e Nossa Senhora das Graças estão entre as localidades com maior número de casos confirmados daquela zona geográfica.
Com o menor número de registros, a zona Norte, com 83 casos confirmados, apresenta maior concentração de casos nos bairros Cidade Nova, Monte das Oliveiras, Colônia Terra Nova e Colônia Santo Antônio.
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A diretora Vigilância Epidemiológica, Ambiental, Zoonoses e da Saúde do Trabalhador, Marinélia Ferreira, explica que as frentes de trabalho da Semsa abrangem o controle vetorial mediante notificação dos casos, atuação de equipe da vigilância epidemiológica para investigação e busca ativa de contatos de pessoas com sintomas de arbovirose.
“Um aspecto importante que precisamos esclarecer é o uso do fumacê, que não deve ser a primeira medida adotada para combater as arbovirores. O fumacê só tem eficácia quando o vetor está na sua forma alada, não têm impacto sobre as larvas. Outro ponto é que uso dos produtos químicos seguem critérios relacionados à presença do vetor e ao número de casos. A ação principal consiste na eliminação dos criadouros. O fumacê é uma medida complementar”, explica.
Marinélia reitera o pedido de apoio à população que precisa vistoriar casas, quintais, locais de trabalho para eliminar possíveis criadouros como é o caso dos pneus, garrafas pet, vasos de plantas e qualquer outro local que possa acumular água. “Por mais que a gestão se esforce, essa guerra necessita do comprometimento de todos”, salienta.
*Com informações da assessoria