Nesta quinta-feira (1º/2), os 27 líderes da União Europeia (UE) anunciaram a aprovação do pacote de € 50 bilhões (R$ 267 bilhões no câmbio de hoje) em ajuda financeira para o país invadido pela Rússia, que tinha sido bloqueado pela Hungria, anunciou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel .
Pelas redes sociais, o presidente do conselho disse que a UE vai assumir a liderança e a responsabilidade no apoio à Ucrânia, escreveu no X (antigo Twitter).
É muito importante que a decisão tenha sido tomada por todos os 27 líderes, o que demonstra mais uma vez a forte unidade da UE”, felicitou-se rapidamente o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky , à medida que se aproxima o segundo aniversário da invasão russa. O presidente garantiu que o pacote “reforçará a estabilidade económica e financeira a longo prazo” do seu país.
O valor deve ser liberado em etapas, começando por uma parcela de € 4,5 bilhões (R$ 24 bilhões) em março.
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A decisão da UE vem em hora providencial para Zelensky que, em dezembro, recebeu um não do Congresso americano, que rejeitou o pacote proposto pelo presidente Joe Biden de um auxílio de US$ 61 bilhões (R$ 302 bilhões hoje) para os ucranianos neste ano.
Do R$ 1,2 trilhão em apoio militar, financeiro e humanitário registrado do início da guerra até 31 de outubro passado pelo Instituto para a Economia Mundial de Kiel (Alemanha), a UE como bloco era a maior doadora, com R$ 450 bilhões entregues.
Cerca de 90% desse valor era em recursos financeiros, não armas, assim como o pacote ora aprovado para a guerra que completa dois anos no próximo dia 24.
*com informações Folha de S. Paulo