Pela primeira vez, o método de execução com método de asfixia com nitrogênio foi realizado nos Estados Unidos, no estado do Alabama na noite da quinta-feira (25/1). Kenneth Eugene Smith, de 58 anos, foi executado por asfixia com nitrogênio, pelo assassinato de Elizabeth Sennett, em 18 de março de 1988, quando tinha 22 anos.
O sentenciado à morte, em 2022, sobreviveu a aplicação da injeção letal, na prisão de Atmore, quando os profissionais não conseguiram encontrar uma veia adequada e a medida adiada.
O método consiste em amarrar o preso em uma maca e forçá-lo a respirar gás nitrogênio por meio de uma máscara, cortando por completo o oxigênio. Esse método não havia sido testado nos Estados Unidos.
O Alabama aprovou o uso de execução por asfixia com nitrogênio em 2018, em decorrência da falta de medicamentos necessários para a injeção letal.
Kenneth Eugene Smith foi condenado pelo assassinato de Elizabeth Sennett, em 18 de março de 1988, no Alabama. Ele tinha 22 anos à época do crime.
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Último pedido
Seguindo a tradição local, em sua última refeição, que ele teve o direito de escolher, Smith optou por uma refeição simples com carne, batatas fritas e ovos e antes da execução fez um breve discurso, que foi publicado.
“Esta noite o Alabama fez a humanidade andar um passo para trás”, disse ele, cuja defesa tentou até o último momento anular a execução. “Vou embora com amor, paz e luz. Amo todos vocês”, complementou o condenado à morte.
Segundo a mídia local, aplicação da pena, segundo a imprensa dos EUA, começou às 19h53, pelo horário local (22h53, em Brasília). Parentes do prisioneiro acompanharam o procedimento, assim como jornalistas autorizados.
*com informações Metrópoles