Três homens admitiram fazer parte de um grupo que atuava no ramo das modificações corporais extremas “fabricando eunucos”. A operação policial contra o grupo envolvido na série de mutilações teve ações em Londres, Escócia e País de Gales.
Apesar do consentimento dos envolvidos, a prática é considerada ilegal por exercício ilegal da medicina e lesão corporal grave. Os voluntários estão ligados a um movimento de subcultura no qual os homens se tornam “nulos“, ao ter o pênis e os testículos removidos. As sentenças dos três que já se declararam culpados, estão previstas para 4 ou 5 de março.
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Alguns membros do grupo fizeram acordo com a Justiça do Reino Unido e confessaram o que fizeram durante a ação do grupo. Veja abaixo:
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Marius Gustavson, 46 anos, norueguês radicado em Londres, conhecido como o “criador de eunucos“. Marius era o líder do grupo e teve ele mesmo o pênis extirpado diante de uma câmera. Ele contou ao jornal “Irish Independent“, que ele voluntariamente teve uma perna, o pênis e parte de um mamilo removidos pelo grupo porque queria “parecer um boneco Ken lá embaixo“.
Ele também declarou que havia realizado “anulações” semelhantes em outros 58 homens e que armazenou os órgãos genitais extirpados em um freezer ou preservados em álcool.
- Nathan Arnold, de 48 anos, é um enfermeiro que admitiu ter removido uma parte de um dos mamilos do norueguês, roubado anestésico do hospital onde trabalhava para o procedimento e “possuir pornografia extrema“, também foi indiciado.
- Damien Byrnes, de 35 anos, foi quem removeu o pênis de Marius, também responde a acusação na Justiça britânica.
- Jacob Crimi-Appleby, de 22 anos, está sendo acusado de congelar uma das pernas de Marius até que a amputação se tornasse necessária.