A Suprema Corte dos Estados Unidos, nesta quarta-feira (24/01), informou por meio de uma decisão que não vai impedir o Alabama de prosseguir com a primeira execução usando gás nitrogênio no país.
O estado pretende usar o método para aplicar a pena de morte contra o assassino condenado, Kenneth Smith, que sobreviveu a uma aplicação de injeção letal em 2022. O pedido foi feito por Smith, e que foi negado pelos juízes após se recusarem a ouvir a contestação legal. A execução que está marcada para esta quinta-feira (25/01).
O criminoso alegava que uma segunda tentativa de execução por parte do Alabama, depois que a primeira que lhe “causou trauma grave”, violaria a Oitava Emenda da Constituição dos EUA, que legisla contra punições cruéis e incomuns.
Leia mais:
Pena de morte: EUA terão primeira execução com uso de nitrogênio
Rússia pede sessão emergencial à ONU após queda de avião
Argentina se torna o país com a maior inflação do mundo
Kenneth Smith foi condenado pelo assassinato de Elizabeth Sennett, em 1988, depois que ele e um cúmplice foram contratados pelo marido dela, Charles Sennett, um pastor cristão que havia feito uma grande apólice de seguro para sua esposa, segundo os promotores.
Ela foi esfaqueada várias vezes e espancada com um objeto contundente. Charles Sennett cometeu suicídio após o caso. O cúmplice de Smith também foi condenado e sentenciado à morte, com execução realizada em 2010.
A primeira tentativa de execução contra Smith foi o terceiro caso consecutivo em que as autoridades do Alabama encontraram problemas ou atrasos com cateteres intravenosos para uma injeção letal.
Os problemas levaram a governadora do Alabama, Kay Ivey, do partido Republicano, a anunciar uma revisão dos procedimentos de execução do estado. As autoridades concluíram o processo alguns meses depois, dizendo que obtiveram novos equipamentos e que aumentariam o número de equipe médica disponível para as execuções.