Nesta quarta, 17/1, o papa Francisco afirmou, durante sua audiência geral na Praça de São Pedro, que “o prazer sexual é um presente de Deus, mas católicos não devem consumir pornografia”. A fala do pontífice veio durante uma catequese dedicada ao “vício da luxúria”.
No mesmo pronunciamento, o papa declarou que o sexo tem sido “minado” por conteúdos pornográficos e que “a satisfação sem relacionamento pode gerar formas de dependência”.
Francisco também declarou:
“Devemos defender o amor. Mas vencer a batalha da luxúria pode ser uma tarefa para toda a vida.
Vencer a batalha contra a luxúria, contra a ‘objetificação’ do outro, pode ser uma empreitada ao longo da vida. O verdadeiro amor não possui, ele se doa; servir é melhor do que conquistar. Porque se não há amor, a vida é triste, é uma solidão triste”.
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E completou:
“Quantos relacionamentos que começaram da melhor maneira possível acabaram se tornando relações tóxicas, de posse do outro, carentes de respeito e senso de limites? Devemos defender o amor, o amor do coração, da mente, do corpo, o amor puro no ato de se entregar ao outro. E esta é a beleza da relação sexual”.
Essa não foi a primeira vez que o papa Francisco expôs ideias consideradas progressistas. Em 2022, durante uma conversa com seminaristas sobre os perigos das redes sociais, o papa alertou contra o “diabo” da pornografia digital. Ele também protestou contra padres e freiras que consomem conteúdo pornográfico.
Em dezembro do ano passado, o Vaticano autorizou que casais do mesmo sexo recebam bençãos não litúrgicas. Porém, duas semanas depois, o Vaticano esclareceu que as bênçãos para os homossexuais “não são ritualizadas” e que se caracterizam “pela simplicidade e brevidade da sua forma”, porque “não pretendem justificar algo que não é moralmente aceitável”.
Com informações de Veja Online.