O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, admitiu que houve “um erro formal” no uso de dinheiro público para que três assessores acompanhassem o ministro em Carvanal fora de época em Aracaju (SE).
“Houve um erro formal do meu gabinete, isso nunca mais se repetirá. Três assessores foram para Aracaju, e utilizaram passagens e recursos públicos”, afirmou Macêdo nesta quinta-feira (11/1).
O ministro determinou sindicância para apuração dos fatos e ressarcimento ao erário. A investigação irá durar 60 dias, no máximo, e o ministro não é alvo dela.
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Segundo ele, o gabinete informou que a devolução do dinheiro já ocorreu, “porque não pode ter prejuízo”.
Macêdo destacou que sabia que os assessores estavam em Aracaju, mas que não tinha ciência de que estavam recebendo recursos públicos. Ele ainda admitiu que os valores foram gastos sem que houvesse agenda para os assessores no local. “Isso não pode acontecer, tem de ser corrigido”, ressaltou.
O ministro explicou que viajou com recursos próprios. “Paguei minhas passagens em voo comercial, fora do expediente, e fui num final de semana, agenda particular, e não recebi diárias para isso, queria que ficasse muito claro, objetivo”, completou.
*Com informações do Metrópoles