As Forças de Segurança do Equador informaram na tarde desta quinta-feira (11/01), que 158 agentes carcerários e 20 funcionários da administração ainda se encontram como reféns nas prisões do Equador.
O Serviço Nacional de Atenção Integral a Adultos Privados de Liberdade e Adolescentes Infratores (SNAI) afirmou que os detidos estão em sete prisões equatorianas: El Oro, Cotopaxi, Loja, Azuay, Tungurahua, Cañar e Esmeraldas.
A Polícia equatoriana ainda informou que foi registrada uma explosão em um estabelecimento noturno em Orellana que deixou uma pessoa morta, cinco pessoas feridas com queimaduras graves e mais os danos materiais do local.
As autoridades acrescentaram que unidades policiais se mobilizaram para o local dos acontecimentos para recolher provas e localizar os alegados envolvidos.
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A crise
Tudo começou após o líder do grupo criminoso Los Choneros fugir de uma prisão em Guayaquil, no domingo (07/01). Um dia depois, o presidente Daniel Noboa decretou estado de emergência no país.
Na tarde de terça-feira (09/01), um grupo de homens encapuzados e armados invadiu as instalações do canal TC Televisión, de Guayaquil.
O crime foi capturado pela transmissão ao vivo, que mostrou funcionários sendo obrigados a se deitarem no chão. Foi possível ouvir tiros e gritos. Em operação para libertar os funcionários, a polícia prendeu 13 pessoas e apreendeu armas e explosivos.
