Prisioneiros da Colômbia, Venezuela e Peru devem ser deportados do Equador, segundo a declaração do presidente, Daniel Noboa, desta quarta-feira (10/1), à Rádio Canelas, com o intuito de reduzir a população carcerária e os gastos.
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Os presos estrangeiros que representam 90% da população carcerária do país, de acordo com a CNN, vivem em superlotação e ajudam a crise dentro das penitenciárias, que gerou desde a terça-feira (9/1) uma onda de violência que deixou pelo menos 10 mortos.
Segundo o presidente equatoriano, há pelo menos 1.500 colombianos detidos nos presídios do Equador.
Noboa assumiu o poder em novembro, prometendo resolver um problema crescente de segurança causado pelo aumento de gangues de tráfico de droga que transportam cocaína através do Equador.
Colômbia
O ministro da Justiça da Colômbia explicou à rádio local na terça-feira (9/1), que estava disposto a trabalhar com o Equador, mas que a lei colombiana determina que as repatriações devem ser avaliadas caso a caso e com base nos pedidos dos próprios prisioneiros.
A Colômbia, como muitos países latino-americanos, expressou o seu apoio ao governo do Equador e disse na quarta-feira (10/1) que aumentaria a presença militar e os controles ao longo da sua fronteira partilhada de quase 600 quilómetros (370 milhas).
*com informações CNN e Reuters