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VÍDEO: Fechamento de túnel ilegal em sinagoga causa “quebra-quebra” e 9 presos, em Nova Iorque

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Um dos locais religiosos mais importante do judaísmo em Nova Iorque, situado no Brooklyn (EUA), desencadeou uma confusão, na última segunda-feira (8/1), entre fiéis e a polícia, devido o fechamento de um túnel secreto, construído na lateral do edifício, que permitia que membros da ala judaica hassídica frequentassem a sinagoga durante o lockdown da pandemia. Segundo a polícia local, nove pessoas foram presas.

O local, conhecido como “770” é a sede mundial da Chabad-Lubavitch, teve o túnel descoberto em dezembro de 2023, mas alguns fiéis ficaram insatisfeitos com a chegada de um caminhão de cimento, que estava no local para fechar a passagem e protagonizaram as cenas de quebradeira.

Vídeos que circulam pela internet mostram o “quebra-quebra” na sinagoga. Homens usam cadeiras como barricadas e alguns deles tentam avançar até o túnel, mas a polícia dispersa o grupo com spray de pimenta. O vídeo também mostra um homem saindo da parede coberto de poeira, sob aplausos.


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Segundo as informações do The New York Times, a polícia foi chamada e disse ter encontrado um grupo de homens rompendo uma parede que levava ao túnel. Até o momento, a motivação e os responsáveis pela passagem não foram identificados.

O porta-voz do movimento Chabad-Lubavitch Hasidic, Motti Seligson, descreveu os envolvidos na criação do túnel como um grupo de “estudantes extremistas”.

“Isto é, obviamente, profundamente angustiante para o movimento Lubavitch e para a comunidade judaica em todo o mundo”, disse Seligson em uma declaração por escrito.

Expansão “770”

Dois homens revelaram ao NYT que teriam conversado com alguns dos responsáveis pela construção improvisada. Segundo esses relatos, o objetivo era acelerar uma expansão da 770. Tal medida, que conforme os infratores, foi pedida há mais de 30 anos pelo líder do movimento, o rabino Menachem Mendel Schneerson (1902-1994).

Faz três décadas que o grupo enfrenta uma evidente disputa interna entre o grupo que se diz comprometido em perpetuar os ensinamentos de Schneerson e outro lado mais radical, que acredita que o rabino não morreu e é de fato o “Messias”.

“Eles fizeram isso para expandir o 770 e torná-lo maior”, disse um homem que se identificou como Zalmy Grossman.

Grossman também declarou conhecer alguns dos presos que “vieram para cumprir os desejos do Rebe.”

*com informações Metrópoles

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