Bombardeios com drones em uma base militar no norte israelense foram executados nesta terça-feira (9/1) pelo grupo radical libanês Hezbollah, durante a passagem do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, em Tel Aviv.
O representante dos Estados Unidos (EUA) está no país para tentar impedir uma escalada regional desse conflito humanitário no Oriente Médio.
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O grupo libanês assumiu o ataque e disse ter lançado “uma série de drones de ataque explosivos” no quartel-general em Safed, sendo este, o segundo ataque a atingir uma localização militar israelense importante.
Além da incursão do grupo libanês, foram registrados bombardeios de Israel entre segunda (8/1) e terça (9/1). Segundo a agência de notícias palestina, Wafa, as explosões ocorreram em campos de refugiados de Maghazi e al-Bureij, bem como ao norte da Faixa de Gaza.
Conforme as informações da mídia local, autoridades israelenses prometeram um cessar-fogo temporário, de apenas quatro horas, na região central de Gaza. O objetivo é permitir a entrada de ajuda humanitária para a população.
Blinken
De acordo com o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, durante uma reunião em Tel Aviv com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu na terça-feira (9/1), Blinken “enfatizou a importância de evitar mais danos civis e proteger a infraestrutura civil em Gaza”.
Ele reafirmou o “apoio dos EUA ao direito de Israel de evitar que os ataques terroristas de 7 de Outubro se repitam”, acrescentou Miller, e “reiterou a necessidade de garantir uma paz duradoura e sustentável para Israel e para a região, incluindo através da realização de um Estado palestiniano”.
O principal diplomata dos EUA está na sua quarta visita ao Médio Oriente desde que a guerra eclodiu em 7 de Outubro, quando o Hamas lançou um ataque ao sul de Israel que matou 1.139 pessoas, segundo as autoridades israelitas.
Em defesa, Israel respondeu com um bombardeamento devastador e uma invasão terrestre de Gaza que destruiu grande parte do território e matou mais de 23.200 pessoas, a maioria mulheres e crianças, segundo autoridades palestinianas.
*com informações Metrópoles