O Exército anunciou nesta terça, 9/1, que 38 militares receberam punições administrativas após 21 metralhadoras de grosso calibre terem sido furtadas dentro do Arsenal de Guerra na cidade de Barueri, na Grande São Paulo, em outubro de 2023. A medida começou a ser aplicada em novembro, um mês após o ocorrido.
As punições são internas, como a prisão disciplinar que varia de um a 20 dias, a depender da patente e do grau de envolvimento.
Ainda de acordo com o Exército, nem todos eles têm relação direta com o caso. Alguns dos militares podem ter sido punidos por terem falhado ou deixado de cumprir alguma medida que talvez pudesse impedir o furto.
Seis militares – entre eles soldado, cabo, sargento e tenente – além de dois civis são investigados por participação direta no furto.
Já na investigação criminal, a Justiça Militar autorizou a prorrogação do prazo do Inquérito Policial Militar (IPM) aberto para apurar e apontar as responsabilidades sobre o caso. O prazo foi estendido até dia 17 de janeiro pela quantidade de provas que ainda não foram analisadas, e há possibilidade de nova prorrogação.
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A expectativa dos investigadores do Exército é a de que o inquérito militar seja concluído futuramente com o indiciamento dos suspeitos por furto, peculato, receptação e extravio, com possibilidade de pedido de prisão.
Relembre o roubo
As armas foram furtadas no feriado de 7 de setembro, direto de dentro do arsenal. Dentre elas, 13 metralhadoras eram de calibre .50, capazes de derrubar aeronaves.
Segundo as investigações, um cabo que era motorista do ex-diretor do Arsenal de Guerra teria usado o carro oficial de um tenente-coronel para levar as armas para fora do quartel. Elas seriam negociadas com facções criminosas de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Duas das metralhadoras ainda não foram recuperadas pela polícia e permanecem desaparecidas.
*Com informações de G1
