O ministro da Justiça e Segurança Pública interino, Ricardo Cappelli, afirmou que as investigações devem ir até “as últimas consequência” a fim de punir os responsáveis por um suposto plano para matar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) durante os atos de 8 de janeiro de 2023. Ele ainda disse que o intento é “gravíssimo” e “inaceitável”.
Moraes informou à imprensa, na quinta-feira (4/1), que as investigações dos atos golpistas de 8 de janeiro apontaram para uma estratégia que almejava sua prisão e assassinato. O magistrado ainda partilhou que este plano teria a participação de servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
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Ao todo, segundo Alexandre de Moraes, foram cogitados três planos para prendê-lo e matá-lo, sendo que um deles previa enforcá-lo em plena Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Após o comunicado de Moraes, Cappelli conversou com jornalistas e declarou que a existência deste esquema revela a gravidade do que estava em curso no País. “Gravíssimo e inaceitável cogitarem atentar contra a vida de um ministro da Suprema Corte do Brasil”, disse.
Tentaram golpear a democracia, enforcar os Poderes e rasgar a Constituição. O plano contra o ministro @alexandre indigna todos os democratas. Iremos às últimas consequências para identificar e punir TODOS os responsáveis. Acertarão suas contas com a JUSTIÇA e com a história.
— Ricardo Cappelli (@RicardoCappelli) January 4, 2024