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PGR se pronuncia e defende a volta de Ednaldo Rodrigues ao comando da CBF

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) emitiu, nesta quinta-feira, 4/1, parecer favorável à volta de Ednaldo Rodrigues à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou em seu parecer:

“Ressalte-se, a propósito, que há risco concreto e iminente de recusa da inscrição da seleção brasileira de futebol, se assinada pelo interventor, no torneio pré-olímpico a ser realizado ainda neste mês de janeiro na Venezuela, destinado à obtenção de vaga para a participação nas Olimpíadas de Paris 2024”.


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A confusão em torno da atual presidência da CBF já traz prejuízos e indefinições: nesta quarta, dia 3/01, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes deu um prazo de 24 horas para que o advogado-geral da União e o procurador-geral da República (PGR) sejam ouvidos quanto à ação do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), que defende a volta de Ednaldo como presidente da instituição.

Atualmente a CBF está sob o comando do interventor José Perdiz. Os atos de um presidente interino não serão reconhecidos pela Fifa e Conmebol, entidades que regulam o esporte a nível mundial e sul-americano, respectivamente. Isso poderia impedir a participação da seleção brasileira olímpica de futebol de participar do torneio pré-olímpico, que ocorre no final deste mês.

Entenda o caso

Em 2018, o MP do Rio de Janeiro moveu ação contra a CBF por entender que o estatuto da entidade não estava em acordo com a Lei Pelé. A norma previa peso igualitário entre federações e clubes de futebol. Em meio a esse processo, o então presidente da Confederação, Rogério Caboclo, foi afastado do cargo por denúncias de assédio sexual.

Ednaldo Rodrigues era o vice e assumiu a presidência de forma interina. A eleição de Caboclo foi anulada, outro pleito foi realizado, e o próprio Ednaldo acabou eleito presidente da entidade.

No entanto, os demais vices que integravam a gestão de Caboclo questionaram a eleição no sentido de que não foram consultados sobre o acordo e que foram prejudicados em seu desdobramento, já que também precisaram deixar seus cargos.

Ednaldo foi então afastado da presidência no começo de dezembro, e o interino José Perdiz assumiu o cargo. Algum tempo depois, o PCdoB entrou com pedido de urgência na justiça para suspender a intervenção na CBF, argumentando que, se a ação se estender, a seleção brasileira de futebol poderia ficar de fora das Olimpíadas de 2024.

As olimpíadas 2024 acontecem em Paris, na França, a partir de julho. O time do Brasil é bicampeão olímpico.

*Com informações de Metrópoles

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Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda Digital Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.

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