Dois homens-bombas foram os responsáveis pelas explosões ao lado do cemitério do Irã, onde está enterrado o corpo do comandante militar Qasem Soleimani. A responsabilidade foi anunciada pelo Estado Islâmico (ISIS, na sigla em inglês), que emitiu um comunicado nesta quinta-feira (4/1).
No comunicado a ISIS assumiu o ato, mais de 24 horas após as explosões e alegou que dois homens-bomba haviam detonado seus coletes explosivos enquanto uma cerimônia lembrava o quarto ano do assassinato de Soleimani perto de seu túmulo em sua cidade natal, Kerman.
A agência estatal de notícias IRNA informou que foi o ataque mais mortal no Irã desde a revolução de 1979, onde pelo menos 84 pessoas foram mortas e 284 feridas nas explosões na quarta-feira (3/1).
O grupo não ofereceu mais provas e seu relato das explosões difere do dado na mídia iraniana. As informações são do grupo de monitoramento terrorista SITE (The Search for International Terrorist Entities).
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O presidente do Irã, Ebhrahim Raisi, culpou Israel pelas explosões já havia ameaçado que pagaria o ator do ataque pagaria um “preço alto”. O conselheiro sênior do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, Mark Regev, afirmou que não tinham “comentários” sobre o assunto.
Antes da declaração do Estado Islâmico, analistas e um funcionário dos EUA informaram que a explosão tinha as marcas de um ataque terrorista.
“Parece um ataque terrorista, o tipo de coisa que vimos o ISIS fazer no passado”, disse o oficial.
*com informações CNN