O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) decidiu, na terça-feira (26/12), manter a prisão do miliciano Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho. A decisão foi tomada após a audiência de custódia do detento, realizada por videoconferência.
Com a decisão da audiência de custódia, ele continuará preso em uma cela de 6 metros quadrados no presídio de segurança máxima Laércio da Costa Pelegrino, mais conhecido como Bangu 1, na Zona Oeste do Rio.
Leia mais:
Conheça Zinho, maior miliciano do RJ, que se entregou na véspera de Natal
PF acha armas e R$ 148 mil em dinheiro na casa de deputada suspeita de ligação com milícia
Zinho é considerado o maior chefe de milícia do RJ e estava foragido da justiça desde 2018. Havia 12 mandados de prisão emitidos contra ele, que se entregou à Polícia Federal na véspera de Natal. A PF e a Secretaria Pública do Rio de Janeiro negociaram a prisão de Zinho com seus advogados.
Ele é acusado de ter mandado matar o ex-vereador carioca Jerominho em 2022, além de membros de organizações milicianas rivais. A rendição de Zinho aconteceu na mesma semana em que a PF deflagrou uma operação para investigar o envolvimento da deputada estadual fluminense Lucinha (PSD) e uma assessora dela, com o grupo do miliciano. A parlamentar é apontada como braço político da milícia.
*Com informações de Metrópoles