Dados fornecidos pelo Portal da Transparência demonstram uma queda brusca nos gastos com cartão corporativo por parte do Governo Federal ao longo de 2023, quando comparados com o ano anterior. O ano de 2022 totalizou um gasto de R$ 422,9 milhões, enquanto que o atual se aproxima do fim com um saldo de R$ 273,9 milhões, estabelecendo uma diferença de R$ 149 milhões.
O último ano do Governo Bolsonaro ficou marcado como o segundo maior gasto da década, ficando apenas atrás do gasto na gestão de Temer, em 2017.
O cartão corporativo foi criado na gestão de Fernando Henrique Cardoso, e serve para que não apenas o presidente da República, como outros cargos do alto escalão do governo possam custear a compra de materiais funcionais, como itens de escritório, computadores e impressoras, bem como serviços relacionados à atividade, incluindo reparos em imóveis públicos e contratação de transporte. Também são custeados alguns produtos de uso pessoal, como remédios e alimentos.
Este ano, o órgão que mais utilizou recursos do cartão corporativo foi a Presidência, com Defesa Civil, que indicou 28,42% da despesa. Em seguida, com 28,42% de gastos, ficou o Ministério da Justiça.
Completam o top 5 de gastos com cartão corporativo os ministérios do Planejamento, da Educação e da Defesa, com 10,28%; 9,09%. e 7,82% de despesa.
*Com informações do Congresso em Foco