No último dia 10 de dezembro, a mina 18 da companhia mineradora Braskem em Maceió, capital de Alagoas, entrou em colapso, deixando bairros interditados e obrigando 60 mil famílias a deixarem seus lares. Mesmo assim, embora especialistas tenham sugerido uma estabilidade nas condições da mina, o afundamento continua: o solo afundou quase 30 centímetros em dez dias, informou a Defesa Civil municipal nesta sexta-feira (22/12).
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A medição foi feita por um novo equipamento instalado no local, segundo o órgão. A velocidade de afundamento é de 0,69 mm por hora. Nas últimas 24 horas, o solo sofreu um movimento de 16,66 mm.
Nas últimas 24 horas antes do colapso no dia 10, a região sofreu afundamento de 12,5 cm.
A Defesa Civil de Maceió mantém a área em torno de cinco bairros interditada, e a situação em alerta. Comunicado do órgão informa:
“O órgão permanece em alerta e por precaução a recomendação continua: a população não deve transitar na área desocupada”.
A ação da Braskem por décadas deixou o solo da capital alagoana instável. Recentemente, foi anunciada a criação da CPI da Braskem no Senado para investigar ações da mineradora em relação ao afundamento. A Polícia Federal realizou operações contra a diretoria da mineradora nesta quinta, 21/12.
Com informações de UOL.