De acordo com o jornal digital Axios, Israel propôs ao grupo extremista do Hamas uma trégua nos combates de uma semana em troca da libertação de 40 reféns, que incluiriam; mulheres, idosos e pessoas que necessitam de cuidados urgentes.
A informação, segundo o jornal, foi confirmada por duas autoridades israelenses e outra fonte com conhecimento do assunto e estariam sendo mediadas pelo Catar.
“Acho que é prematuro dizer se temos ou não um acordo, porque, até agora, o Hamas recusou-se a fazer outro acordo”, explicou Herzog.
“Eles esperavam um cessar-fogo permanente, mas espero que sob a pressão do que estamos fazendo no terreno, mais a pressão do Catar, eles concordem em fazer um acordo, mas é prematuro nesta fase”, destacou.
Cerca de 130 cidadãos israelitas e estrangeiros continuam mantidos como reféns em Gaza. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse na terça-feira (19/12) que isso inclui oito americanos.
O líder do Hamas fez sua primeira visita ao Egito em mais de um mês nesta quarta-feira, uma rara intervenção pessoal na diplomacia em meio ao que uma fonte descreveu como negociações intensas sobre um novo cessar-fogo para permitir ajuda chegue a Gaza e liberte reféns.
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Visita ao Egito
Diante as especulações para um novo cessar-fogo, o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, visitou nesta quarta-feira (20/12) o Egito. A última vez que esteve no país vizinho foi no início de novembro, antes do anúncio do único acordo de cessar-fogo na guerra até o momento.
O líder do Hamas, segundo a Reuters, que reside no Qatar, normalmente faz aparições públicas quando algum processo de diplomacia está em andamento.
A primeira pausa entre Israel e o Hamas, durou sete dias, centenas de reféns foram libertados.
*com informações Axios, CNN e Reuters