Na tarde desta quinta-feira (14/12), a família de Débora da Silva Alves, que estava grávida de 8 meses quando foi morta brutalmente pelo parceiro Gil Romero, confirmou que a ossada encontrada no dia 3 de novembro é do bebê que a jovem esperava.
A ossada estava enterrada na mesma área em que o corpo de Débora foi encontrado, na comunidade Parque Mauá, bairro Mauazinho, zona Leste de Manaus.
Vestígios de ossos foram encontrados pela família da moça, que foi até o local no dia de finados para deixar velas. No dia seguinte, os familiares acionaram uma equipe de perícia particular para cavar e encontrar o restante da ossada e receberam a confirmação que seria de ossos infantil. Após isso, a equipe do Instituto Médico Legal (IML), também foi acionada para realizar os exames e comprovar se a ossada pertencia ao bebê da jovem.
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Autor do crime mente em depoimento
Gil Romero, o autor do crime, em depoimento a polícia tinha dito que havia retirado a criança do corpo da jovem e jogado no rio, mas a versão não foi aceita pelos familiares da vítima.
Após 41 dias que a ossada foi encontrada pelos familiares da vítima, o Instituto Médico Legal (IML), confirmou que os restos mortais eram de fato do bebê de Débora.
Débora desapareceu no dia 29 de julho na Rua Filadélfia, no Bairro Gilberto Mestrinho, também na Zona leste da capital, após sair de casa para se encontrar com o pai da criança, Gil Romero.
Conforme a família, o homem vinha ameaçando Débora por não aceitar a gravidez. Ele seria casado e temia o fim do relacionamento com a atual mulher.
No dia 3 de agosto, o corpo da jovem foi encontrado em uma área de mata. Ela foi queimada, torturada e teve o bebê retirado da barriga, além de ter os pés cortados.
Duas pessoas foram presas suspeitas de cometer o crime, sendo José Nilson Azevedo da Silva, conhecido como ‘Nego’ e Gil Romero Machado Batista, que era o pai do filho da jovem.