O ministro da Justiça e Segurança Pública e indicado ao Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, enviou aliados para conversar com os senadores considerados apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em uma última tentativa de unir votos, mas até esta terça-feira (12/12), segundo a CNN Brasil informou, evitou marcar encontros pessoais.
Esse foi o caso do líder do PL, senador Carlos Portinho (PL-RJ). O parlamentar, integrante da segunda maior bancada do Senado, foi procurado por emissários do ministro durante o fim de semana. Portinho já tinha afirmado que iria se encontrar com Dino, caso solicitado, apesar de manifestar o voto contra a indicação.
Por não ter sido procurado pessoalmente, a assessoria do senador entendeu que não houve convite para qualquer conversa ou agenda.
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A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) afirmou que interlocutores de Dino a procuraram “centenas” de vezes, mas a parlamentar disse que não havia motivo para receber o ministro, pois já tem voto definido contra a indicação.
Dino será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), nesta quarta (13/12), e, se aprovado, seguirá para a avaliação em plenário. O ministro da Justiça ressaltou que vem “conversando com todas as bancadas e todos os partidos”. Logo pela manhã ele esteve na liderança do PSD de Rodrigo Pacheco (MG) no Senado.
Desde o início da manhã Dino focou nos indecisos. A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), aliada do ministro, foi uma das que tentou aproximação com os oposicionistas, senadoras e evangélicos.
Às vésperas da sabatina da indicação, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o ministro se reuniu com a maior bancada do Senado, o PSD, e ainda hoje deve se encontrar com os parlamentares do MDB.
Na saída da sala da liderança do PSD, nesta manhã, Dino afirmou que atende a todos os convites e que está seguro para a sabatina.
“Eu tenho conversado com todos aqueles que manifestam abertura para o diálogo, interesse. Eu não tenho visão preconceituosa em relação a partidos. Eu tenho atendido a convite, sugestões, em relação a alguns senadores que não tenho tanta intimidade, mas ainda tem muita coisa para acontecer e eu estou bem seguro”, comentou o ministro.
*com informações da CNN Brasil.