Suellen da Silva, a mãe da menina Kemilly Hadassa da Silva de 4 anos que foi levada da sua casa, estuprada e morta no último final de semana em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, poderá ser responsabilizada por abandono de incapaz. A criança foi raptada e morta por um primo de Suellen, Reynaldo Rocha Nascimento.
A mãe deixou a filha e os outros dois irmãos, de 8 e 7 anos, sozinhos em casa na noite de sexta, 08/12, para ir a um forró. Ela saiu por volta de 23h e voltou às 5h, e Kemilly desapareceu nesse intervalo de tempo. Em seu depoimento à polícia, a mulher disse que encontrou o portão de casa completamente aberto quando chegou.
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De acordo com o titular da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, Mauro César da Silva Júnior, Reynaldo aproveitou que a mãe não estava em casa para estuprar e matar a menina. O delegado disse:
“A mãe vai ser investigada por ter deixado os três filhos menores sozinhos. Ela é agente garantidora deles na forma da lei. Eu ainda não vou cravar a tipificação [por qual crime Suellen poderá responder]. Ela [a mãe] será investigada pelo fato que aconteceu. A tipificação nós veremos durante as investigações”.
Reynaldo já tinha passagens pela polícia por roubo. No domingo, 10, a polícia encontrou vestígios de sangue nas imediações da residência dele e o deteve. Ele confessou que matou Kemilly asfixiada porque ela começou a chorar depois de ter sido estuprada, e que escondeu o corpo dentro de um saco de ração com o auxílio da mãe dele. Ele então enterrou a menina numa vala à margem de um rio.
Populares tentaram linchá-lo, o que fez com que ele fosse transferido para outra delegacia. Reynaldo responderá por estupro de vulnerável e homicídio qualificado.
Com informações de Metrópoles.