Nesta terça (5/12), o empresário do cantor Alexandre Pires, Matheus Possebon, foi preso preventivamente pela Polícia Federal (PF), em Santos (SP), logo após desembarcar do cruzeiro temático do artista.
Alexandre também foi conduzido à sede da PF, ouvido e liberado. A informação foi confirmada na manhã desta terça-feira pelo programa Encontro, da Rede Globo.
O músico e o empresário são investigados pela PF por suposto envolvimento com garimpo ilegal em terras indígenas. Endereços ligados ao artista e seu agente foram alvo de buscas na segunda, dia 4, na Operação Disco de Ouro.
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Possebon, de acordo com as investigações, seria um dos responsáveis pelo núcleo financeiro dos crimes, e de financiar o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. E também segundo a PF, Alexandre teria recebido R$ 1 milhão de uma mineradora investigada na operação.
A investigação começou depois que a Polícia apreendeu, em janeiro de 2022, quase 30 toneladas de cassiterita — principal minério de estanho — extraída ilegalmente na sede de uma das empresas suspeitas. O carregamento em questão seria enviado ao exterior.
A defesa de Possebon afirmou que a prisão foi uma “violência contra seu cliente”. Já a assessoria de Alexandre Pires disse que desconhece qualquer atividade ilegal. A nota da Opus Entretenimento afirma:
“Em relação a Alexandre Pires, uma das grandes referências da música brasileira, a Opus, responsável pela gestão de sua carreira, manifesta sua solidariedade ao artista, confiando em sua idoneidade e no completo esclarecimento dos fatos”.
*Com informações de UOL