Os órgãos responsáveis por monitorar a mina 18, da Braskem, em Maceió, capital do Alagoas, demonstraram análises diferentes sobre a situação da área nesta segunda (04/12). O solo afundou 1,77 metro em cinco dias.
A Defesa Civil de Alagoas diz que o material da própria mina está preenchendo a cavidade e gerou certa estabilidade, observada durante a madrugada de hoje. Porém, a Defesa Civil de Maceió informou por nota que o risco de colapso permanece. A equipe ressalta que o monitoramento continua, inclusive de possíveis tremores.
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Desde a semana passada, com o risco de colapso da mina da Braskem, cerca de 50 mil pessoas foram evacuadas de cinco bairros de Maceió, em virtude do risco. Especialistas chegaram a afirmar que o afundamento do solo poderia criar uma cratera de 300 metros de diâmetro, do tamanho do estádio do Maracanã.
No entanto, o ritmo do afundamento do solo tem diminuído: A velocidade de afundamento está em 0,25 centímetro por hora, segundo a Defesa Civil de Maceió. Na sexta, o índice estava em 2,6 cm/h. Ontem, em 0,7 cm/h.
Mesmo assim, as instituições concordam que a recomendação para a população é evitar transitar na área. A Defesa Civil de Maceió, em nota, informou que mantém o alerta máximo e que ninguém pode se aproximar da área sob risco.
*Com informações de UOL