Um cão da raça yorkshire dado como morto pelos donos de um pet shop apareceu vivo dias depois em Bagé, no estado do Rio Grande do Sul. O fato foi noticiado nesta segunda, 04/12.
Tudo começou quando os tutores de Flash, um cãozinho yorkshire de 13 anos, deixaram o animal no estabelecimento em 17 de agosto para fazer uma viagem de uma semana. Depois de alguns dias, a veterinária do pet shop teria informado a Augusto Xavier, tutor do cão, que Flash tinha se assustado durante uma tempestade e infartado. Essa informação também consta do boletim de ocorrência registrado na polícia sobre o caso.
Posteriormente, um saco com o que seria o corpo do animal foi entregue a um funcionário de uma propriedade da família para que ele fosse enterrado. O enterro em questão foi acompanhado pela veterinária, segundo o tutor de Flash.
Leia mais:
Cachorros morrem após serem esquecidos dentro de carro de pet shop, em SP
Conheça Joaquim, o cachorro que ajudou Ana Hickmann a se defender de agressão
No entanto, a família começou a desconfiar quando quando a dona do pet shop não quis devolver a coleira do animal. Eles então desenterraram o saco, e encontraram dentro materiais orgânicos de outros animais, como pedras vesiculares e órgãos.
A família então usou as redes sociais para informar sobre o desaparecimento do animal. Na última quarta-feira (29), uma mulher entrou em contato com os tutores afirmando ter encontrado o yorkshire, e assim Flash foi devolvido à sua família. Essa pessoa, que não foi identificada, afirmou que encontrou o animal no dia 24 e deu abrigo a ele desde então. Ela chegou a procurar o pet shop informando do aparecimento, segundo relato de Xavier.
O tutor de Flash disse à imprensa:
“A pessoa que encontrou ele ligou para a pet shop e foi orientada a tirar o lenço dele, tirar a coleira dele, queimar e ficar com o cachorro, já que ela [responsável pelo pet shop] já tinha dado o cachorro como morto”.
O pet shop divulgou uma breve nota sobre o caso, afirmando que aguarda investigação policial e não vai se posicionar. O caso é investigado pelos policiais da DPPA (Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento) de Bagé.
*Com informações de UOL