Em decisão assinada na última segunda-feira (20/11), a Justiça determinou que o cantor sertanejo Léo Magalhães realize o pagamento de uma Ferrari adquirida na capital goiana, cujo valor alcança os R$ 511 mil. Mesmo após diversas tentativas de cobrança por parte da loja, a dívida permanece em aberto.
A decisão não apenas exige o pagamento, mas também ordena que plataformas de música divulguem os valores de direitos autorais de Léo Magalhães para abater a dívida. O processo corre desde 2018 e o artista pode recorrer.
A Justiça estabeleceu um prazo de 15 dias para que as plataformas informem sobre os valores disponíveis. Após essa etapa, o sertanejo terá mais 15 dias para se manifestar sobre a decisão.
Em meio a disputa judicial, surge uma a controvérsia em torno da venda de Ferrari 360 Modena F1, de 2001/2002, na cor amarela. O empresário Edmundo Pedroso, proprietário da loja “All Motors”, alega que a transação, realizada em outubro de 2014, foi efetuada através de cheques com valores e datas distintas, provando um planejamento de pagamento parcelado.
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A formalização da transação incluiu a emissão da Nota Fiscal e a assinatura do recibo/autorização para Transferência de Propriedade de Veículo. No entanto, dos sete cheques entregues como garantia de pagamento, somente um foi compensado, deixando um saldo significativo em aberto.
Ainda de acordo com o proprietário da loja, inúmeras tentativas de recebimento foram feitas, porém, nunca se encontrou nada registrado em nome do cantor.