O representante do Hamas, Osama Hamdan, em uma coletiva de imprensa em Beirute, nesta terça-feira (28/11), convidou o fundador, diretor executivo e diretor técnico da SpaceX, CEO da Tesla e proprietário do X (antigo Twitter), Elon Musk, para ir à Faixa de Gaza verificar a destruição da região causada pelos ataques de Israel.
“Nós o convidamos a visitar Gaza para ver a extensão dos massacres e da destruição cometidos contra o povo de Gaza, em conformidade com os padrões de objetividade e credibilidade”, disse o alto funcionário do Hamas.
O empresário visitou, na segunda-feira (27/11), um kibutz atacado pelo Hamas no mês passado e declarou o seu compromisso de fazer tudo o que fosse necessário para impedir a propagação do ódio.
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Os comentários de Hamdan ocorrem um dia após a trégua entre Israel e o Hamas ter sido prorrogada por mais 48 horas.
“Em 50 dias, Israel lançou mais de 40 mil toneladas de explosivos nas casas de moradores indefesos de Gaza. Apelo ao presidente dos EUA, Biden, para que reveja a relação dos EUA com Israel e pare de fornecer armas”, ponderou.
Outro apelo feito pelo representante do Hamas, à comunidade internacional, foi para enviar rapidamente equipes especializadas de defesa civil para ajudar a recuperar os corpos ainda presos sob os escombros. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores palestino, milhares de pessoas ainda estão soterradas.
A resposta de Israel ao ataque de 7 de outubro, feito pelo Hamas, foram ações de bombardeios e uma ofensiva terrestre no norte de Gaza. Ao menos 16 mil palestinos foram mortos, dizem as autoridades de saúde palestinas, e centenas de milhares de deslocados.
Desde o início do enclave, quando o Hamas atacou Israel, houve a primeira interrupção dos combates, semana passada, após o acordo de cessar-fogo, onde foi acordado a trégua, troca de reféns e ajuda humanitária.
*com informações CNN