O empresário Elon Musk, proprietário da rede social X (antigo Twitter), da Space X e da Tesla, foi levado a um dos kibutzim atacados pelo Hamas em sete de outubro, pelo presidente israelense, Isaac Herzog, nesta segunda-feira (27/11).
O kibutz é o local onde morava Abigail Edan, uma criança com nacionalidades americana e israelense, de quatro anos, sequestrada pelo grupo extremista do Hamas, no início do ataque à Israel e liberada no terceiro grupo de reféns neste domingo (26/11).
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Em um comunicado, o gabinete do presidente disse que representantes das famílias de reféns mantidos pelo Hamas também devem participar da reunião, onde compartilharão “os horrores do ataque terrorista do Hamas e da dor e incerteza contínuas para aqueles mantidos em cativeiro.”
Durante a visita, Netanyahu e Musk atravessaram o kibutz destruído, e as autoridades descreveram ao empresário as cenas da guerra, disse a assessoria de imprensa do governo israelense.
“O primeiro-ministro e Musk então prosseguiram para a casa da família Edan, onde Musk ouviu sobre a história da família de Abigail Edan, de quatro anos, cujos pais foram assassinados e que foi sequestrada em Gaza e liberada ontem do cativeiro do Hamas”, acrescentou a assessoria de imprensa.
A visita de Musk ocorre após a polêmica, na plataforma X, onde um post em referência a uma teoria da conspiração antissemita popular, o empresário respondeu: “Você disse a verdade real”.
Uma onda de críticas apontaram Musk de ter cometetido um ato antissemita, o que ele vem negando as acusações.
A controvérsia rapidamente se transformou em uma enorme dor de cabeça comercial para a empresa, com pelo menos uma dúzia de grandes marcas interrompendo os gastos com anúncios na última quarta-feira (22/11). Eles incluem Disney, IBM, Fox Sports e até mesmo a Comissão Europeia.
*com informações CNN Brasil