“Estamos abertos a propostas de mediadores e estamos prontos para examinar propostas de novos negócios”, prometeu Al-Nunu. Mas deixou um aviso: “Se Israel não se comprometer a fornecer ajuda ao norte de Gaza, isso ameaça todo o acordo”.
Uma delegação do Qatar chegou a Israel para garantir a continuação do acordo de reféns, durante a trégua.
“Parte da equipe da missão do Qatar chegou para coordenar as partes e garantir que o acordo continue a progredir sem problemas e para discutir mais detalhes sobre o acordo em curso”, informou um dos diplomatas envolvidos.
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Do Egito, chegou uma notícia positiva relacionada à possível prorrogação do período de trégua. Diaa Rashwan, Chefe do Serviço de Informação do Estado egípcio, afirmou que há discussões sobre o assunto, indicando a potencial libertação de mais detidos em Gaza e prisioneiros palestinos em prisões israelenses.
A guerra teve início em 7 de outubro, quando o Hamas realizou uma ação terrorista invadindo Israel. O conflito resultou em mais de 1.200 mortes, entre civis e militares. Subsequentemente, o governo israelense lançou uma ofensiva aérea e terrestre na Faixa de Gaza.
Na sexta (24/11), um momento de alívio surgiu com a libertação do primeiro grupo de reféns. O grupo era composto por 14 mulheres e crianças israelenses. Além disso, os extremistas concordaram com a saída de 10 tailandeses e um filipino, que foram libertados após negociações com os respectivos governos de seus países.
Já neste sábado (25), o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Polónia confirmou que um cidadão do país estava entre os liberados.
O acordo prevê a libertação de 50 dos cerca de 240 reféns capturados. O combinado entre os dois lados da guerra é que a libertação seja gradual, portanto, em levas de 12 a 13 pessoas em cada um dos quatro dias de trégua.
*com informações do Metrópoles