O senador Romário (PL-RJ) se tornou alvo de ataques de apoiadores e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais após votar contra a proposta de emenda à Constituição (PEC) nº 8/2021, que limita os poderes individuais dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ao todo, 52 senadores votaram a favor e 18 contra. Romário se destacou negativamente, segundo bolsonaristas, por ter sido o único filiado ao PL, mesmo partido de Bolsonaro, a votar contra a proposta. O texto da PEC agora segue para a Câmara dos Deputados.
Entre os críticos estão deputados e senadores filiados ao PL que fizeram várias postagens nas redes sociais.
Confira algumas das postagens feitas:
Guardem esses nomes. Lista dos Senadores que votaram CONTRA a PEC que limita os poderes do STF!
Inimigos do povo. pic.twitter.com/AUhjP4nILf
— Júlia Zanatta (@apropriajulia) November 23, 2023
É lamentável ver o Romário @RomarioOnze se tornar um canalha vagabundo vendido a essa esquerda podre junto com o lixo da política nacional.
Esses são os senadores que votaram contra a PEC que limita decisões monocraticas de ministros do STF.✍️🇧🇷🇮🇱 pic.twitter.com/EDP5ql4wrW— Honci (@Honci983420) November 23, 2023
Entenda o porquê de Romário, do PL, ter sido o único do partido a votar contra a PEC que limita poderes do “supremo”…👇👇👇👇https://t.co/vNj2O5Fkm0
“Dívida de gratidão”… é muita putaria!!!!! PQP! pic.twitter.com/FXhyFRPaqS— DR. PAULO FARIA (@drpaulofaria22) November 24, 2023
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Além de Romário, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), também foi um lobo solitário entre os colegas de bancada. Mas, do outro lado, Wagner votou favoravelmente à PEC, enquanto a bancada do PT orientou contra o texto. Também foi uma recomendação do Palácio do Planalto não se posicionar sobre a proposta.
O texto da PEC, de 2021, foi resgatado após tensão entre o Senado e o Supremo em meio a uma ofensiva dos senadores, apoiada principalmente pela oposição e pelo centrão. A proposta prevê a proibição das decisões individuais para suspender leis com efeitos gerais e emitidas para barrar atos de chefes de Poderes.