Um novo texto de resolução para frear a guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas deve se votado, em uma sessão de emergência, nesta quarta-feira (15/11), pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
Segundo informado pelo Metrópoles, a proposição é de autoria da delegação de Malta, país europeu que ocupa uma cadeira no colegiado como membro não permanente. De acordo com o ministro das relações exteriores do país, Ian Borg, o texto busca interromper o sofrimento das crianças que estão em meio ao conflito que ocorre no Oriente Médio.
“Durante a última semana, a Missão Permanente de Malta na ONU tem trabalhado incansavelmente num projeto de resolução sobre a situação humanitária das crianças em Gaza”, disse Borg no X.
“Ouvimos os membros do Conselho e outras partes interessadas para garantir um texto equilibrado e operacional”, completa.
De acordo com o portal Malta Today, o objetivo de obter um acordo internacional apela para “pausas humanitárias urgentes e prolongadas” em Gaza e na maioria do seu conteúdo, faz referências às crianças e à necessidade de as proteger.
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Temas da minuta
- Números suficientes de dias de cessar-fogo, para permitir tempo hábil para fornecimento suficiente e sem entraves de bens e serviços essenciais;
- Fornecimento de água, eletricidade, combustível, alimentos, fornecimentos médicos e reparações de emergência em infraestruturas essenciais;
- Ações urgentes de resgate e recuperação, incluindo crianças desaparecidas em edifícios danificados e destruídos;
- Exigência no cumprimento do direito internacional humanitário no que diz respeito à proteção de civis, especialmente crianças;
- Libertação imediata e incondicional de todos os reféns detidos pelo Hamas e outros grupos, especialmente crianças;
- Solicitação ao Secretário-Geral da ONU que apresente um relatório ao Conselho de Segurança sobre a implementação da resolução na próxima reunião relativa ao Médio Oriente;
- Identificação das opções para monitorizar a implementação da resolução de forma eficaz.
A resolução não condena os ataques do Hamas a Israel, em 7 de Outubro, nem condena a retaliação agressiva de Israel em Gaza.