O Vigilante Gil Romero Machado Batista deverá ser interrogado ainda nesta terça-feira (14), no Fórum Henoch Reiz, situado na Zona Sul de Manaus. O homem é suspeito de assassinar a jovem Débora da Silva Alves, 18, que estava grávida de oito meses do suspeito.
Serão ouvidos, também, o comparsa que teria ajudado a executar o crime, identificado como José Nilson ou vulgo “Neguinho”. Ambos serão ouvidos por meio de videoconferência.
Saiba mais:
CASO DÉBORA: Justiça inicia audiência de instrução nesta terça (7)
O primeiro dia de audiência de instrução aconteceu no dia (08/11), e foram ouvidas um total de oito testemunhas, sendo cinco de acusação e três de defesa dos acusados.
Sobre o caso
Débora da Silva Alves, de 18 anos, estava grávida de 8 meses, de Gil Romero, quando desapareceu após sair na madrugada do dia 29 de julho para se encontrar com Gil. Segundo uma amiga da vítima, Gil teria atraído Débora para um encontro com a proposta de que iria dar uma ajuda para comprar o berço do bebê do casal. Após esse dia, a jovem nunca mais foi vista pela família.
Gil Romero era casado e temia que sua esposa descobrisse sobre o caso do marido com a jovem. A família da vítima diz que o homem ameaçava a jovem por não aceitar a gravidez. Nesse período, Gil, que tem um bar na zona leste de Manaus, sumiu.
No dia 3 de agosto deste ano, o corpo da jovem foi encontrado queimado, com os pés cortados, com marcas de asfixia em um tonel jogado em um barranco de área de mata na zona Leste de Manaus. O bebê que a mulher esperava foi retirado da barriga da jovem. Não há informações se o bebê foi retirado da barriga com a vítima ainda viva ou morta.
Com o andar das investigações, José Nilson, vulgo ‘Neguinho’, que trabalhava no bar em que Gil Romero era dono, foi preso e confessou ter participado do crime, mas negou ter assassinado a jovem e afirmou em depoimento para a Polícia Civil que Gil era o mandante.
Gil foi procurado pela polícia para dar mais esclarecimentos sobre supostamente ser pai da criança que Débora estava esperando, mas não foi encontrado, familiares e esposa não sabiam onde ele estava e foi anunciado pela Polícia Civil, como procurado.
A caçada atrás de Gil Romero chegou até o estado do Pará, onde pistas divulgadas por pessoas que teriam avistado ele no município de Curuá, divulgaram para os investigadores da PC. Gil Romero foi preso no momento em que estava se preparando para embarcar em uma lancha, com a intenção de fugir do local.