Nesta domingo (12), a Organização Mundial da Saúde (OMS) relatou que perdeu a comunicação com o Hospital Al-Shifa, no norte da Faixa de Gaza, em meio a ataques.
Através de um comunicado, a organização declarou presumir que os contatos na unidade estão se afastando da região junto aos que buscavam abrigo no hospital.
“Há relatos de que algumas pessoas que fugiram do hospital foram alvejadas, feridas e até mortas“, disse no comunicado.
Ataque ao hospital de Gaza
Nas últimas 48 horas, o maior complexo médico na Faixa de Gaza foi atacado diversas vezes, disse a organização.
“Os últimos relatórios indicam que o hospital está cercado por tanques. A equipe relatou falta de água limpa e risco de que as últimas funções restantes, incluindo unidades de tratamento intensivo, ventiladores e incubadoras, logo sejam desativadas devido à falta de energia”, escreveu em comunicado.
A organização pediu, novamente, um cessar-fogo imediato em Gaza e destacou que tem “graves preocupações” com a segurança dos trabalhadores de saúde, pacientes doentes e feridos, incluindo bebês em suporte de vida, e pessoas deslocadas que permanecem dentro do hospital.
“A OMS também solicita evacuações médicas sustentadas, ordenadas, sem impedimentos e seguras de pacientes gravemente feridos e doentes para o Egito por meio da Travessia de Rafah. Todos os reféns devem receber cuidados médicos adequados e ser liberados incondicionalmente”, afirmou em comunicado.
Em comunicado, o exército israelense negou ter como alvo o Hospital Al-Shifa, alegando que mira um suposto posto de comando do Hamas, mas admitiu que há combates “ao redor” da instalação.