No combate à comunicação de organizações criminosas, o Ministério da Justiça e Segurança Pública confiscou um total de 1.166 celulares em 68 prisões em todo o Brasil. Esses dispositivos eram frequentemente utilizados para manter a comunicação entre detentos e indivíduos fora das instituições prisionais, e a média surpreendente revelou que quase um celular foi descoberto em cada duas celas.
A operação é parte de um plano para diminuir a atuação de grupos em cadeias. No início de outubro, a pasta já havia estabelecido medidas para remover tomadas e pontos de energia do interior e das proximidades de celas.
A Operação Mute aconteceu entre os dias 16 e 27 de outubro. Além dos celulares, foram encontrados um revólver, armas brancas e substâncias análogas a entorpecentes.
De acordo com os dados da operação, apenas dez estados demonstraram possuir rotina de controle efetiva, com revistas frequentes, e não tiveram registros de celular no interior das unidades prisionais.
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Retirada de tomadas
O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, órgão ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, estabeleceu algumas medidas para remover tomadas e pontos de energia do interior e das proximidades de celas dos presídios do Brasil. A medida foi publicada no Diário Oficial da União de 11 de outubro.
A ação tem o objetivo de inibir o uso de aparelhos celulares no interior das unidades prisionais e determina que outros itens também não podem ser instalados dentro nem próximo das celas. São eles: registros, torneiras, válvulas de descarga de latão ou metálicas; chuveiros metálicos; luminárias sem grade protetora; azulejos e cerâmicas; e todo objeto que possa se transformar em arma ou servir de apoio ao suicídio.