Países estão negociando a inclusão do direito de defesa de Israel na próxima resolução do conselho de segurança da ONU, desde que acompanhada de condicionais.
O Itamaraty informou que existe uma linguagem diplomática que permite que isso seja feito sem dar um “cheque branco” à Israel. O intuito é evitar o veto dos Estados Unidos, único país que vetou a resolução brasileira que teve um maior número de votos a favor.
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Segundo a CNN, o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, e o secretário de Estado americano, Anthony Blinken, durante uma ligação, concordaram em instruir suas equipes a trabalharem no texto para chegar a um consenso.
“Vamos ver o nível de flexibilidade dos americanos e também testar a aceitação de outros países”, disse uma fonte da diplomacia brasileira.
Com essa inclusão do direito de defesa, Rússia e China podem se tornar um grande obstáculo, pois ambos os países vetaram a resolução americana. Essa resolução está sendo construída pelos 10 países não membros, sob o apoio do Brasil.