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Israel afirma ter atacado 600 alvos do Hamas em Gaza, incluindo esconderijos e armazéns de armas

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As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram nesta segunda-feira (30) que atacaram cerca de 600 alvos do grupo extremista Hamas na Faixa de Gaza, desde a madrugada do domingo (29). Entre os locais atingidos estão estoque de armas e esconderijos para membros do grupo.

Nos alvos alcançados foi anunciado uma universidade pública de Al-Azhar, e o membro de um grupo derivado da Jihad Islâmica. Autoridades israelenses ainda estimam em torno de 63 pessoas detidas, 51 pessoas presas na região da Judéia e Samaria, 38 dessas sendo membros confirmados do grupo terrorista.


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De acordo com o site Metrópoles, o ataque na região próxima à instituição de ensino pública seria de que um míssil antitanques estaria sendo carregado no local.

A FDI informou que desde o início do conflito, mais de mil procurados foram presos, 700 deles teriam ligação com o grupo extremista, 12 membros do Hamas foram presos em vários vilarejos e um militante da brigada Jenin chamado Wiam Hanon, foi morto. A brigada Jenin foi fundada por um membro da Jihad Islâmica.

O número de vidas perdidas no conflito chega a 9.161 pessoas, entre israelenses, estrangeiros e palestinos. Veja abaixo imagens de um dos ataques:

Repreensão aos ataques na Faixa de Gaza

Segundo um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 45% de todas as casas da Faixa de Gaza danificadas ou destruídas, e há escassez “catastrófica” de alimentos. Os dados foram divulgados durante a Assembleia Geral, no último dia 24, pela relatora especial para os Direitos Humanos nos Territórios Ocupados da Palestina, a italiana Francesca Albanese.

Ao criticar Israel, Mohamad Safa, diplomata da ONU, relatou nas redes sociais que estaria com medo de sofrer um “silenciamento” das forças secretas, chamadas Mossad, após ser ameaçado (não há informações se de forma anônima ou não) por fazer críticas ao país.

O número de mortos na Faixa de Gaza está em 7,6 mil, e são mais de 19,4 mil feridos, de acordo com informações do Ministério da Saúde de Gaza (MOH).

Desses números, 70% seriam mortes de mulheres e crianças. A estatística chega a 1,9 mil feridos e 111 mortos na Cisjordânia. Somando os 1,4 mil mortos em Israel durante o ataque do Hamas em 7 de outubro, o total chega a 9.161 vidas perdidas no Oriente Médio só neste mês.

O embaixador brasileiro afirmou, apesar da situação, de que os prédios com brasileiros não seriam afetados. Contudo, o grupo Hamas chegou a divulgar que 50 reféns foram mortos durante os bombardeios de Israel na quinta-feira (26).

O aumento da tensão na região tem sido cada vez mais visível, principalmente devido aos conflitos com os grupos Hamas e Hezbollah.

*com informações Metrópoles

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