O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) recorreu à Justiça Federal para tentar reaver o porte de arma após decisão da Polícia Federal (PF) de negar a renovação da licença ao parlamentar em julho deste ano. O mandado de segurança foi protocolado na última quinta-feira (26), com a alegação de que ele e a família são alvos de ameaças de morte e, por isso, pede que a sua licença para portar uma arma seja renovada.
Para tentar reaver o porte, a defesa de Carlos cita como argumento a facada sofrida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na campanha eleitoral de 2018, cinco anos atrás, e ameaças de morte que ele e o clã Bolsonaro estariam sofrendo.
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“A concessão do direito de portar arma de fogo não teria sentido se fosse exigido um fato próximo a uma situação que beirasse a morte ou uma ameaça ainda mais grave a ponto de inviabilizar uma possível defesa. Como cediço, o impetrante é vereador de um dos municípios mais violentos do Estado do Rio de Janeiro, é pessoa pública e de filiação do ex-presidente da República, vivenciando terrível sensação de insegurança no dia a dia”, argumenta a defesa.
Carlos Bolsonaro defende a necessidade do porte por alegar ameaças decorrentes de sua atuação política. Em sua defesa, ele afirma nunca ter tido “situação que desabone sua conduta portando arma de fogo” e destaca ter “a cabeça a prêmio por sua atuação política”.