Por meio do seu advogado, Daniel Fraga Mathias Netto, Alex alegou a nulidade do processo por inobservância do rito, previsto no artigo 55 da Lei n.º 11.343/2006, que versa sobre o período de notificação para elaboração da defesa, e a incompetência da Justiça Federal para julgar o crime.
Além disso, a defesa requereu a intimação do MPF para que se manifestasse sobre a possibilidade de oferecer ao réu acordo de não persecução penal e requereu a expedição de ofício à Capitania dos Portos requisitando informações sobre a rota do navio MSC Domitille, utilizado para desviar a droga.
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Outras oito pessoas foram condenadas pela Justiça, com penas entre 19 e 26 anos de prisão. A investigação da Polícia Federal e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), braço do Ministério Público, aponta que cerca de seis toneladas de cocaína foram enviadas a países da África e Europa, entre dezembro de 2020 e fevereiro de 2022, em 14 oportunidades.
Trajetória no futebol
Revelado pela Ponte Preta em 1997, Alex fez parte de um dos times mais memoráveis do time cruzmaltino na década seguinte. O Vasco, que o teve como capitão, foi campeão carioca em cima do Fluminense e contava com jogadores de peso, como o goleiro Fábio, Marcelinho Carioca, Petkovic, Valdir Bigode e Fábio. A equipe era treinada por Antônio Lopes, que, curiosamente, foi delegado de policia.
Além do Vasco, Alex acumulou passagens por equipes do futebol paulista, como Santo André, Campinas e Portuguesa. Ele também atuou no Japão, pelo Ventforet Kofu, e sua última equipe foi Jeju United, da Coreia do Sul. Ele encerrou a carreira em 2007.