As Forças de Defesa de Israel (FDI) publicaram nas redes sociais, nesta sexta-feira (27), um vídeo sobre uma nova incursão de sua infantaria na Faixa de Gaza, com helicópteros, aeronaves e com artilharia nos alvos da grupo islâmico Hamas.
Uma autoridade da Organização Mundial da Saúde (OMS), Richard Peeperkorn, disse em coletiva, nesta sexta-feira (27), que cerca de mil pessoas devem estar soterrados sob os escombros em Gaza.
“Também recebemos estimativas de que ainda há mais de mil pessoas sob os escombros que ainda não foram identificadas”, disse Peeperkorn, em resposta a uma pergunta sobre o número de mortos em Gaza.
OPERATIONAL UPDATE: The IDF conducted strikes on Hamas terrorist targets over the last 24 hours.
IDF ground troops, fighter jets and UAVs struck:
🔴 Anti-tank missile launch sites
🔴 Command & control centers
🔴 Hamas terrorist operativesThe troops exited the area and no… pic.twitter.com/yNdiY6XTby
— Israel Defense Forces (@IDF) October 27, 2023
A FDI atacaram, com tropas terrestres, caças, tanques e outros veículos, locais de lançamento de mísseis antitanque, centros de comando e controle e agentes terroristas do Hamas.
O número de reféns em Gaza subiu para 229, segundo os militares israelenses. O país acusa o Hamas de manter civis sob mira de armas desde o dia 7 de outubro, quando o grupo fez ataques em território israelense e matou centenas de pessoas.
Situação do Hamas
Segundo o jornal russo Kommersant, Abu Hamid, do Hamas, reafirmou que o bombardeio de Gaza por parte de Israel matou 50 dos cativos e afirmou que não liberará nenhum refém a mais enquanto não houver um cessar-fogo.
Para o jornal russo, o extremista apontou que o Hamas precisa de tempo para localizar todos aqueles que tinham sido levados para Gaza, porque várias facções palestinas fizeram isso.
O porta-voz das brigadas de Al-Qassam do Hamas, Abu Obaida, na quinta-feira (26), transmitiu uma mensagem pelo Telegram afirmando que os ataques aéreos de Israel mataram aproximadamente 50 reféns israelenses.
“As brigadas de Al-Qassam estimam que o número de prisioneiros sionistas mortos na Faixa de Gaza, como resultado do bombardeio e dos massacres sionistas, mataram aproximadamente 50 pessoas”, diz a declaração veiculada.
ONU espera oito caminhões entrarem em Gaza
Mais oito caminhões de ajuda humanitária vão sair do Egito e entrar na Faixa de Gaza, com alimentos, remédios e água. A informação foi da coordenadora humanitária da ONU, Lynn Hastings, que também disse que os israelenses se comprometeram a não bombardear a região quando isso acontecesse.
“Entramos, até agora, com aproximadamente 74 caminhões. Esperamos oito ou mais hoje”, afirmou Lynn Hastings, coordenadora humanitária da ONU para o Território Palestino Ocupado.
Equipes que trabalham com a ONU e ajuda humanitária independente dizem que o número de caminhões é muito baixo, ainda mais depois do início do conflito. Segundo eles, antes da guerra, cerca de 500 veículos carregados entraram em Gaza todos os dias.
*com informações Metrópoles