O furacão Otis, que atingiu a cidade de Acapulco, no México, nesta quarta-feira (25), com a maior categoria e ventos de 260km/h. Segundo as autoridades locais, matou 27 pessoas, deixou quatro desaparecidos, além de deixar ruas, casas e comércios inundados. Hotéis ficaram completamente destruídos, árvores derrubadas, redes de comunicações interrompidas, hospitais danificados e estradas bloqueadas.
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Comunicação afetada
Otis causou a interrupção de internet e grande parte dos serviços elétricos, o que reduziu as possibilidades de preparo da população. Segundo a Comissão Federal de Eletricidade, mais de 500 mil pessoas ficaram sem energia com a tempestade, porém 40% dos afetados já foram restabelecidos com o abastecimento.
O Aeroporto Internacional de Acapulco suspendeu todas as suas operações após o furacão Otis, segundo a Agência Federal de Aviação Civil do México.
Mês das tempestades
No último sábado (21), o furacão Norma, de categoria 2, atingiu a costa do estado mexicano Baja California Sur. Apenas 11 dias antes, a tempestade Lidia atingiu Puerto Vallarta, em Jalisco, no nível 4, o mais forte que atingiu o território mexicano até a chegada de Otis, que causou duas mortes. Mais de 5.000 residências foram afetadas entre o estado e Nayarit.
Aa tempestade tropical Max, na sexta-feira (20/10), deixou o mesmo número de mortos e cerca de 90 casas danificadas no estado de Guerrero, que agora sofre, também, com as consequências do furacão Otis.
O furacão Pauline, de categoria 3, foi o último desastre semelhante ao Otis, em Guerrero, em outubro de 1997, na cidade de Huatulco, Oaxaca, mas continuou seu caminho com a mesma força ao longo da costa do estado. A passagem causou a morte de mais de 300 pessoas e danos a mais de 5 mil residências.
*com informações Metrópoles