Na Argentina para acompanhar as eleições do país que aconteceram neste domingo (22), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) concedeu uma entrevista ao vivo ao canal local C5N. No entanto, foi retirado do ar ao defender o porte de armas. O parlamentar endossa a candidatura do economista Javier Milei, da extrema-direita, para a presidência do país.
Na ocasião, Eduardo Bolsonaro defendeu um exame prático de disparo de arma de fogo, para que os argentinos tenham condições de legítima defesa. Após a declaração, o áudio da entrevista foi retirado.
Em tom irônico, um dos profissionais no painel da C5N afirmou: “Quão generosa é a Argentina e os argentinos para receber esse tipo de gente”. Depois, completou: “É por isso que aconteceu o que aconteceu com o seu pai, que os brasileiros, com razão, removeram do poder, felizmente”.
Veja o vídeo:
Eduardo Bolsonaro viajou à Argentina em comitiva com outros dois congressistas brasileiros, para acompanhar a votação com o deputado libertário da província de Buenos Aires, Nahuel Sotelo, segundo o partido argentino. Segundo os parlamentares, o candidato “tem representado para os argentinos e para o mundo, especialmente para o Brasil neste momento, o enfrentamento às ameaças e ataques dos seus adversários políticos”.
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O próprio Eduardo Bolsonaro reafirmou a sua visita através de uma publicação nas redes sociais, citando um artigo do jornal “La Nación”, e pediu para ser incluído como parte da “ultradireita”.
“Por favor, incluam-me no adjetivo ‘ultradireita’ da próxima vez. Não quero que os argentinos pensem que sou morno. Ultra super max direita na próxima vez”, escreveu.