Durante uma coletiva com a imprensa com autoridades, na manhã desta quinta-feira (19), em Jerusalém, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que “será uma longa guerra”.
Netanyahu enfatizou a figura do Hamas como terrorista, e solicitou apoio nesse conflito contra o grupo, que se estende desde sábado (7). Ele chegou a comparar o grupo com o nazismo e o Estado Islâmico.
“Hamas é o novo nazismo, eles são o novo ISIS, (…) e nós temos que lutar contra eles juntos assim como o mundo civilizado se uniu para derrotar os nazistas. O mundo precisa agora apoiar Israel enquanto lutamos para derrotar o Hamas”, afirmou Netanyahu.
“É uma batalha de todo o mundo civilizado. Uma batalha de Israel, uma batalha moderna dos países Árabes, da sociedade do oriente, do mundo livre, uma batalha pelo futuro”, completou.
Netanyahu também ressaltou em seu discurso que a principal motivação do ataque do Hamas a Israel seria a vontade de parar o avanço da modernidade e da paz. Ele citou que os grupos do Hamas, Hezbollah, e além do Irã, desejam levar o Oriente Médio a uma era de “servidão, guerra, escravidão e aniquilação”.
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“Oito anos atrás, primeiro-ministro, o mundo civilizado o apoiou em sua hora mais sombria. Essa é a nossa hora mais sombria, a hora mais sombria do mundo. Precisamos nos apoiar, juntos”, enfatizou Netanyahu.
Visita do primeiro-ministro britânico
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, que chegou nesta manhã de quinta (19), disse na coletiva que Israel está em sofrimento e afirmou que apoia a nação contra o terrorismo.
Em suas redes sociais, o primeiro-ministro britânico, Sunak, enviou mensagem de apoio a Israel e a expectativa é que ele pressione o país a abrir um corredor humanitário na Faixa de Gaza.
“Estou em Israel, uma nação em sofrimento. Lamento e estou com vocês contra o mal que é o terrorismo. Hoje e sempre”, escreveu Sunak em um post no X (antigo Twitter).
Atendendo os EUA
De acordo com o primeiro-ministro israelense, Benjamim Netanyahu, a decisão de permitir ajuda limitada a partir do Egito foi tomada após um pedido formal do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em visita a Israel.
*Com informações Metrópoles