Em meio aos conflitos entre Israel e o Hamas, na região da Faixa de Gaza, um “novo” personagem surgiu nesta terça-feira (17), aumentando a tensão no Oriente Médio. O grupo Jihad Islâmica Palestina (JIP) foi apontado por Israel como responsável por um ataque a um hospital em Gaza, que deixou aproximadamente 500 mortos.
O grupo extremista Jihad Islâmica Palestina foi fundado na década de 1980, no Egito, por estudantes universitários de Gaza, que tinham como objetivo formar um estado palestino nas regiões de Gaza, Cisjordânia e algumas partes de Israel.
Sendo bem menor que o Hamas, eles não participam de eleições e focam no combate armado contra Israel. São considerados um grupo terrorista pelos Estado Unidos, União Europeia e Israel. O grupo, além de não reconhecer a existência de Israel como Estado, também já chegou a assumir ataques suicidas e terroristas.
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No ataque do dia 07 de outubro, o JIP uniu-se ao Hamas, de quem recebe apoio. Ambos compactuam o mesmo ideal de luta contra Israel, porém, nem sempre concordam com todas as decisões tomadas. Segundo informações, até maio deste ano, o Hamas pedia que o grupo adotasse uma postura mais moderada.
Tendo como fonte inspiradora a Revolução Islâmica do Irã, o JIP mantém relações próximas com o país. O Irã os fornece armas, treinamentos e financia as atividades feitas pelo grupo.