A ministra do Interior da Bélgica, Annelies Verlinden, confirmou na manhã desta terça-feira (17) a morte de Abdesalem Lassouued, terrorista islâmico que que fez duas vítimas fatais em Bruxelas, capital da Bélgica, na noite da segunda-feira (16).
O tunisiano, de 45 anos, foi encontrado em um bar em Schaerbeek, na região metropolitana de Bruxelas, quando policiais o localizaram e começaram a troca de tiros com o criminoso.
O terrorista foi atingido na ação policial e chegou a ser levado a um hospital, porém não resistiu aos ferimentos e faleceu.
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Autoridades da Bélgica se pronunciaram sobre o episódio terrorista.
“Este ataque terrorista abala os alicerces das nossas sociedades pacíficas”, disse o primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, numa conferência de imprensa ao início da manhã, na qual começou por enviar, em nome da Bélgica, as “mais sinceras condolências ao povo da Suécia”.
“Ontem [segunda-feira] à noite, três pessoas saíram para o que deveria ser uma maravilhosa festa de futebol. Dois deles perderam a vida num ataque terrorista brutal”, disse o primeiro-ministro.
Após o atentado, a segurança nas sedes das instituições da União Europeia foi reforçada, e outros países do bloco também estão em alerta.
“Neste momento, não há ameaças diretas à Itália, mas a prevenção é máxima”, garantiu o ministro italiano das Relações Exteriores e vice-premiê, Antonio Tajani.
Dois homens foram presos em Milão, nesta manhã, por suspeita de ligação com o grupo terrorista Estado Islâmico (EI), ao qual Lassoued dizia pertencer. O tunisiano já era conhecido das forças de segurança belgas pelo risco de radicalização e teve um pedido de refúgio negado no país.
*Com informações Terra e Expresso50