Em comunicado pela rede social, o governo de Israel e o grupo extremista Hamas negaram haver qualquer acordo para abertura da passagem de Rafah e do cessar-fogo temporário, de acordo com o site Metrópoles.
O governo egípcio, estaria tentando um acordo para essa abertura, e um cessar-fogo também. A passagem em si é controlada pelo Egito e a passagem de que liga o país a Gaza, poderia ser usada tanto para que alimentos e materiais de primeira necessidade entrassem em território palestino quanto para que civis saíssem do cenário de guerra, mas os bombardeios aéreos fazem com que a saída esteja inoperante pelo lado de Gaza.
A resposta, por meio de rede social, foi enviada pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, diz apenas: “Não há cessar-fogo”. Outros ministros do país seguiram a mesma direção.
“Oponho-me fortemente à abertura do bloqueio e à introdução de mercadorias em Gaza por razões humanitárias”, publicou Israel Katz, ministro da Energia. “Nosso compromisso é com as famílias dos reféns assassinados e sequestrados – não com os assassinos do Hamas e aqueles que os ajudaram”, continuou.
Miki Zohar, ministro da Cultura, também apontou que nenhuma ajuda humanitária deveria ser autorizada a entrar na Faixa de Gaza.
Enquanto isso, milhares de pessoas aguardam, ao lado do portão de Rafah, a abertura para seguirem ao Egito.
Decisão de Israel
Devido a troca de tiros com o Hezbollah, grupo que atua em favor dos palestinos a partir do território libanês, Israel anunciou o plano de evacuação de pessoas que moram a 2 km do Líbano, no norte do país nesta segunda -feira (16).
Os moradores desses locais vão ser transferidos para pousadas pagas pelo Estado, as Forças de Defesa e o Ministério da Defesa israelenses publicaram um comunicado em que o secretário da Defesa do país, Yoav Gallant, aprova o plano e fala da evacuação de 28 colonatos.
*Com informações Metrópoles