Egito e Israel chegaram a um acordo para abrir as fronteiras entre o sul de Gaza e o país africano. O acordo, intermediado pelos Estados Unidos, é para que estrangeiros, na zona de guerra entre Israel e Hamas, sejam transportados por Rafah, na Península do Sinai, até o Egito.
A expectativa era de que os ônibus com estrangeiros conseguissem atravessar pelo corredor por volta de 12h, em horário local, mas a passagem até Rafah, saindo do Sul de Gaza, foi cancelada pelo risco de bombardeios.
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O embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas, afirmou que a viagem foi suspensa por Israel. Segundo ele, além do ônibus com brasileiros, as outras nacionalidades foram autorizadas a passar pelo corredor, no entanto, houve alerta de possíveis ataques e o trajeto foi cancelado.
Candeas informou que brasileiros estão em segurança. Dezenove pessoas deixaram a escola onde estavam e foram para Khan Younes, no sul da Faixa de Gaza, neste sábado (14/10).
O grupo foi hospedado no prédio de uma família brasileira que mora na região, a cerca de 10 quilômetros do país vizinho.
“Os brasileiros ficaram muito apreensivos. Reunidas todas as condições adversas, a decisão foi por retirar nosso pessoal da escola e colocar nessa cidade de Khan Younes, que é muito mais segura que Gaza. Uma família abriga os brasileiros”, completou o embaixador.
Segundo informações da Embaixada de Israel, o país está mantendo um contato próximo com a ONU, “examinando em conjunto formas de facilitar a entrada de ajuda humanitária”. De acordo com informações, “a evacuação de cidadãos estrangeiros da Faixa de Gaza está sendo conduzida em coordenação com o Egito”.
*com informações do Metrópoles